domingo, novembro 18, 2007

(Dissertação) Rumos

São os rumos, ou a falta deles, que nos vão determinando, dia após dia, o caminho das nossas vidas.

E pode esse trilho estar mais perto ou mais longe dos objectivos que traçamos para nós, consoante fomos trilhando rumos que nos aproximaram ou afastaram dos mesmos.

A falta momentânea de um rumo é frequentemente responsável por diversos afastamentos aos nossos objectivos de vida. Porque sem um rumo definido, as nossas acções vagueiam num espectro mais amplo e por vezes são responsáveis por trilhar caminhos contrários aos que desejamos.

A falta de um rumo deixa-nos à deriva e ao sabor de movimentos e direcções que, sendo muitas vezes da nossa responsabilidade, não estão alinhados com um plano.

Podemos chamar, ao conjunto de rumos que traçamos para a nossa vida, de plano, plano que nos poderá conduzir aos nossos objectivos.

Mas um plano ainda é mais do que isso.

A cada rumo traçado devemos associar um conjunto de acções que nos garantam a permanência no mesmo e um conjunto de acções perigosas que certamente nos afastarão da sua direcção.

Não precisamos de planos detalhados e complicados, mas sim de linhas mestras de actuação. Com elas evitamos muitas vezes precipitações que nos alteram ou fecham mesmo alguns caminhos.

As precipitações e as acções não ponderadas são quase sempre responsáveis pelas enormes distâncias entre o local onde estamos e o local para onde pretendemos ir.

E porque tudo o que não é ponderado tem impacto muitas vezes negativo em terceiros e, por sua vez, esses terceiros podem ter impacto sobre o caminho das nossas vidas.

Os terceiros funcionam várias vezes como elementos facilitadores ou como elementos dificultadores nas direcções que pretendemos tomar.

Não precisamos de nos subjugar à vontade de terceiros, mas podemos sempre evitar que se tornem elementos dificultadores activos. Basta para isso que pelo menos todas as nossas acções que sobre eles podem ter impacto, tenham sido ponderadas de forma antecipada.

Chegar com sucesso aos nossos objectivos de vida é sempre uma tarefa árdua e está sujeita a inúmeros factores que não controlamos, mas a existência de rumos é, definitivamente, um passo de gigante na sua direcção.

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