terça-feira, outubro 11, 2005

(Pensamento) Às Vezes Páro

... às vezes páro. Às vezes páro, e ouço, observo, e olho. Muito, com muita atenção. Liberto por momentos a minha alma para que ela possa absorver tudo o que os meus sentidos vão sentir.

... e deixo que o que os meus sentidos recolhem, informações tão límpidas e claras, sejam processadas cá dentro sem defesas: apenas com emoção; alegria ou tristeza, raiva ou orgulho, satisfação ou frustação.

... às vezes páro. E olho para todos vós. E, invariavelmente, me recordo do que vocês eram e no que vocês se tornaram. Não por nossa obra ou por nossa causa, mas ao nosso lado, connosco. E fico feliz, muito feliz.

... às vezes páro. E também olho para mim. E fico feliz, muito feliz, quando as coisas que tanto esforço e sacrifícios me custaram, têm resultados fora de série, excelentes.

... às vezes páro. E também percebo que por vezes, por muitas voltas que dê, há soluções para determinados problemas que não consigo encontrar.

... ontem parei por momentos. Hoje também por momentos parei...

... às vezes páro. E quando páro, coincidência ou não, chego sempre ao mesmo sítio, à mesma conclusão, à mesma emoção: o orgulho, tão grande e tão forte, que sinto por todos vós, sem diferenças e excepções.

Aos meus Amigos.