segunda-feira, dezembro 25, 2006

(Pensamento) Natal II

Esta noite...

...esta noite vamos todos parar um pouco. Sem excepção. Param os ricos, os ocupados, os indisponíveis, os importantes, os arrogantes, os distraídos e os de boa saúde.

E vão parar para dedicar um pouco do seu tempo aos que nunca tiveram a sua sorte. Vão parar, para de uma vez por todas perceberem que o Mundo, aquele que Deus criou, foi feito para todos e, assim, entenderem que todos merecem a oportunidade de estarem incluídos num mesmo Mundo, naquele que de alguma forma hoje apenas pertence aos eleitos.

E que nesse espaço têm de caber os excepcionais, os bons, os medianos e os fracos, desde que a atitude de todos seja comum: uma atitude de entrega e de esforço.

A maioria das pessoas que hoje lê esta mensagem está numa posição de poder mudar algo - de dar uma oportunidade a alguém que tem a atitude certa.

Vamos fazê-lo, cada um na sua área de influência.

Não por nós, mas porque um dia poderemos ter um filho que não pertença ao mundo dos eleitos de hoje mas para quem, apesar disso e por ser nosso filho, pretendemos que lhe seja dada uma oportunidade justa.

Nós temos filhos. E não os pretendemos ver excluídos de uma sociedade egoísta e economicista que nós mesmos ajudamos a construir. Cabe-nos a nós ensiná-los a ter a atitude correcta, mas nunca poderemos garantir a sua entrada no mundo dos eleitos.

Para os nossos filhos, essa entrada vai depender de outros, mas estejam certos de que para os filhos desses mesmos outros, essa entrada vai depender de pessoas como nós.

Vamos fazer isso mesmo. Esta noite...

sexta-feira, novembro 17, 2006

(Pensamento) Duas Vidas, Uma Alma Comum

Duas vidas. Duas vidas que se entregam na conquista de uma alma comum.

Raízes diferentes, agora únicas, de mistura.

Misturam tendências, gostos, objectivos e sonhos, comportamentos e formas de estar, posturas e atitudes.

Resultam numa alma. Única. Fonte de inspiração, orientação, Norte, e exemplo para todos os que aí vêm.

Criaram filhos, receberam genros, conheceram netos e viveram alegrias, superaram preocupações, aceitaram desafios, testemunharam conquistas e prezaram amigos. Sempre.

Criaram uma Família. A Família. E com isso geraram a mesma corrente, nas gerações futuras.

Posso até parecer estar de fora, mas sinto-me parte integrante desta Grande Onda, onde se conjugam na perfeição o respeito, a lealdade, a pureza, a amizade, o altruísmo, o empenho e a dedicação.

Que grande lição de Vida. E que grande honra poder vivê-la ao lado do Homem do Leme, feito de duas vidas e de uma alma comum.

segunda-feira, outubro 02, 2006

(Pensamento) Dias Difíceis

Dias Difíceis...

Dias de sombra, de desilusão, de perda e de solidão.

Dias de turbolência, de incerteza, de recolhimento e de pobreza.

Dias de ausência, de prisão, de saudade e de separação.

São dias para parar, para pensar, para definir e para agir.

Dias Difíceis...

Dias de encanto, de regeneração, de anjos e de superação.

Dias de coragem, de nascimento, de atitude e de novo alento.

Dias de luta, de clareza, de fé e de beleza.

São dias para aceitar, para realinhar, para amadurecer e para vencer.

Dias Difíceis... como crescer sem eles?

domingo, setembro 24, 2006

(Pensamento) Fortes e Fracos

Os fortes compreendem, os fracos criticam.

Os fortes assumem, os fracos escondem.

Os fortes ficam, os fracos fogem.

Os fortes empenham-se, os fracos desistem.

Os fortes mudam, os fracos acomodam-se.

Os fortes constroem, os fracos destroem.

Os fortes querem amar, os fracos querem ser amados.

Os fortes querem aprender, os fracos acham que já sabem.

Os fortes encontram soluções, os fracos procuram-nas nos outros.

Os fortes reconhecem, os fracos enganam-se a si próprios.

Os fortes são alegres, os fracos são tristes.

Os fortes sofrem, os fracos fecham-se.

Os fortes atraem, os fracos repelem.

Os fortes agem, os fracos apenas pensam.

Os fortes complementam a acção com a palavra, os fracos encaram a palavra como o motor.

Os fortes equilibram-se na desgraça, os fracos perdem o Norte.

Os fortes olham para a frente, os fracos olham para trás.

Os fortes vivem o presente, os fracos revivem o passado.

Os fortes quebram os laços, os fracos vivem presos nas teias.

Os fortes gritam, os fracos engolem.

Os fortes choram, os fracos fingem.

Os fortes recomeçam, os fracos morrem.

Os fortes vivem na provação, os fracos roubam.

Os fortes perdoam, os fracos vingam-se.

Os fortes pedem desculpa, os fracos não as aceitam.

Os fracos podem sempre vir a ser fortes, mas os fortes nunca mais serão fracos.

sábado, agosto 12, 2006

(Pensamento) Imobilidade

Pouca coisa na vida acontece por acaso. Até a sorte de alguns, por vezes persistente ou mesmo constante, tem por trás uma atitude, uma postura e um acreditar infinito.

Assim, podemos considerar que há sempre um conjunto de factores que se conjugam num determinado momento para que algo aconteça, sendo que pelo menos uma parte desses factores pode ser sempre controlado por nós.

Conheço vidas falhadas e vidas difíceis, encontrando nas pessoas que dela fazem parte, sempre o mesmo conjunto de características determinantes para o insucesso: a apatia, a dúvida, o medo e a insegurança. Em suma, a Imobilidade.

Mas, o bom de tudo isto é que, quando muda a atitude e o empenho, mudam invariavelmente os resultados.

A Sorte e a Bonança sempre se construiram.

segunda-feira, julho 03, 2006

(Poema) Te Quisiera Aquí

Tu has tenido la capacidad de colorear mis dias y mis noches con tu encanto y tu belleza...

Tus palabras me hacen tener mi alma llena y me hacen soñar una otra vez.

Me gustaría compartir contigo mi vida de hoy: mi ciudad, mi casa, mis cosas... todas mis pequeñas cosas, mi paraíso y todo lo que es la vida mia.

Sueño tocar piano para ti... pero no con mis manos, antes con mi alma e mi corazón, llevarte a cenar y quedarme horas, dias, hablando contigo.

Poder mirar a tus ojos y leer lo que dicen en absoluto silencio.

Te quisiera aquí, con corage y confianza de que tenemos una oportunidad de ser dos medias naranjas.

Te quisiera aquí, sí, te quisiera confiando que el destino nos he juntado por alguna razón.

Te quisiera aquí, a mi lado, con la certidumbre de que seríamos, por lo menos, buenos amigos.

Sí, yo te quisiera aquí, conmigo, sin miedo alguno y llena de alegría.

Voy a pedir a Diós que te ilumine y te dé la fuerza y las ganas de pensar en mi propuesta con el corazón... y sólo con el.

... y perdona la hora tan tardia para semejante declaración... pero voy sintiendo que, de alguna forma, me haces falta.

domingo, junho 18, 2006

(Poema) Quisessem Elas

Quisessem mil e uma quimeras que eu por fim te encontrasse
neste mar interminável de rostos sem expressão,
fizessem as trovoadas um mágico acordo com as nossas vidas
para que nos tocássemos no meio de toda a multidão.

Conheço cada traço do teu rosto, conheço de cor os teus olhos,
conheço o toque do teu cabelo e a expressão do teu sorriso,
conheço o som das tuas palavras e a grandeza das tuas opiniões.

Conheço todos os teus pequenos gestos, conheço a tua silhueta,
conheço o toque do teu corpo e a beleza das tuas mãos,
conheço o cheiro que te pertence e a delicadeza das tuas ilusões.

Conheço os teus mais belos sonhos, conheço os teus ideais,
conheço quem ainda procuras e a postura que praticas,
conheço os medos que te atormentam e o pedido das tuas orações.

Sei exactamente como és, apesar de nunca te ter encontrado.

Quisessem mil e um maremotos que eu por fim te tocasse
neste mar interminável de corpos sem expressão,
fizessem os vulcões um poderoso acordo com as nossas almas
para que por fim fossemos um só coração.

E quisessem elas, as quimeras, os trovões, os maremotos e os vulcões que eu, por fim, te encontrasse.

domingo, maio 14, 2006

(Poema) Marte

Marte, Princesa da promessa e do sonho...

Promessas de namoro, namoros de mão dada, na lua, sentados. Namoros alegres, leves e firmes. Namoros cheirosos, na praia, deitados.

Sonhos, sonhos de amor, enquanto Marte descia à Terra. Sonhos de esperança, vontade e fé. Sonhos idealistas, promessas para sonhadores e atitudes altruistas.

Promessas, sonhos e ilusões.

Perdi-te Marte. Não ficaste cá o tempo suficiente.

Perdi-te Marte. E perdi um amor diferente. Esqueceste que esse, esse, só a ti pertenceu. Sempre.

segunda-feira, abril 24, 2006

(Poema) Primavera Paixão

... este cheiro retira-nos qualquer resquício de lucidez... este maldito e fantástico cheiro consegue reduzir ao de todo invisível, os nossos equilíbrios, a nossa imparcialidade e a nossa moral...

Cheira a primavera e a verão, a alegria e a paixão.

Primavera paixão, momentos raros de emoção. Sensações de imortalidade, de grandiosidade, de invencibilidade. Sensações de alegria, de juventude, ilusões de forças celestiais.

Primavera paixão, sentidos raros de união. Emoções do olfato, da pele, do coração. Emoções da química, do toque, ilusões de poderes fenomenais.

Curiosa droga esta...

sexta-feira, março 10, 2006

(Pensamento) Opiniões

Por vezes, termos uma opinião definitiva, equilibrada e sensata sobre determinado assunto, envolve uma complexa conjugação e controlo de variados sentidos - desde os mais primários, como o ciúme e a raiva, aos mais elaborados, como o sentido de justiça e de equidade.

sábado, fevereiro 18, 2006

(Poema) Saudade

Vai-se a paixão, a amizade e o afecto,
fica a saudade.
Vai-se o amor, o respeito e a fé,
e fica a saudade.
Vai-se o sonho, a ilusão e a esperança,
e, ainda assim, fica a saudade.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

(Pensamento) Burrices

Não saber não faz de nós pessoas burras...
ser burro é saber e não agir.