quinta-feira, agosto 30, 2007

(Pensamento) Coisas Básicas

Há coisas básicas num relacionamento enquanto existe amor.

Falar sem discutir é uma delas. Falar com humildade, com carinho e com abertura para percebermos os pontos de vista da outra pessoa é fundamental.

Não desistir, dar a mão, amar sem exigir, acreditar, respeitar, aceitar as diferenças, ajudar, ser amigo nas horas boas e companheiro nas horas más, cúmplice nas conquistas e estar de forma incondicional são mais algumas.

Por vezes, tudo se torna difícil e algumas vezes até irreparável porque não houve o mínimo de cuidado na manutenção diária de tudo o que é simples e básico.

E no fundo, se pensarmos bem, estas coisas básicas deveriam fazer sempre parte do sentimento de amor que une duas pessoas.

(Poema) Se Eu Pudesse

Se eu pudesse...
mantinha-te a ponderação,
mas retirava-te uma boa parte do pessimismo.

Se eu pudesse...
preservava a tua classe,
mas dava-te uma maior alegria.

Se eu pudesse...
colocava sobre ti uns pós
que te permitissem sonhar outra vez.

Se eu pudesse...
colava-me no teu encalço
e seria sempre levado pela tua mão.

E se eu pudesse...
vestia-me de Príncipe
e tornava-me no melhor dos teus sonhos.

Se eu pudesse.

quarta-feira, agosto 29, 2007

(Pensamento) Histórias de Amor

As mais lindas histórias de amor nunca transbordam as quatro paredes de uma casa. Apenas as medíocres são postas a nu.

terça-feira, agosto 28, 2007

(Pensamento) Coragem

A coragem nunca está associada à ausência de medo. A isso chama-se inconsciência. A coragem está no acto de executar algo apesar do medo que se sente.

(Pensamento) Percepções

Há pessoas com percepções curiosas: olhando para apenas umas migalhas, conseguem vislumbrar o pão todo.

Não satisfeitas, assumem-nas como correctas e actuam função das novas verdades.

Percepção apurada ou precipitação?

sexta-feira, agosto 24, 2007

(Poema) Velho Trapo

Sou apenas um corpo velho,
acabado, enxovalhado,
gasto como um velho trapo,
sem vida, triste e só,
roto pela dôr de te perder.

(Pensamento) De Mão Dada

Podemos ainda não ter descoberto a solução, mas podemos sempre descobrir o caminho para ela juntos. De mão dada.

(Pensamento) Silêncio

Silêncio: para a alma, a pior prisão de todas.

(Pensamento) Vida Fácil?

Nunca ninguém disse que a vida era fácil.

É antes feita de precipitações, de reacções erradas, de faltas, de injustiças, de momentos maus, de desilusões, de mágoas.

De afastamentos, de medos, de cobardias, de orgulhos, de erros, de egoísmos, de destruições, de solidões, de desencontros, de agonias.

De ausências, de silêncios, de separações, de fraquezas, de fugas, de desistências, de falhas, de lágrimas, de vazios, de dores.

Mas é também feita de momentos corajosos, de escolhas, de riscos, de trilhos diferentes, de fés, de presenças, de apoios.

De lutas, de descobertas, de uniões fortes, de pactos, de alianças, de provas de amor, de esperanças, de humildades, de companhias.

De sonhos, de ilusões, de surpresas, de novidades, de perdões, de desculpas, de reatamentos, de fortalecimentos, de renascimentos.

Em suma, viver é andar sempre de mão dada. É ter a capacidade de enfrentar os problemas mão na mão. É descobrir de forma conjunta novos caminhos e soluções. E foi precisamente isso que um dia me ensinaram.

(Comentário) Pai

Pai...
um ídolo, um exemplo,
uma rocha, um templo.

Pai...
um amigo, uma luz,
um guia, uma cruz.

Pai...
um caminho, uma estrada,
um carinho, uma espada.

Pai...
um luxo, uma visão,
um farol, um coração.

Pai...
uma doença, assim,
uma coragem, um fim.

Farias hoje 64 anos...
mas deixaste saudade.
E um enorme buraco.
Há já 19 anos.
Estarei contigo.
Um dia. Sim, um dia.

(Comentário) Os Felizes

E hoje há cegos que não conseguem ver o que de mais evidente a vida lhes tem para mostrar. Conseguem abstrair-se do óbvio, vivem num mundo de fantasia e raramente dão ouvidos à razão. São felizes.

E hoje há cornudos que vivem com as suas namoradas e mulheres. São enganados de forma constante, através de actos e palavras, humilhados pelas costas por todos os que sabem, mas de nada desconfiam. São felizes.

E hoje há estúpidos que ainda acreditam que o interesse material não existe. São roubados todos os dias, sugados devagar e deliberadamente, com o mesmo sorriso com que foram conquistados. Nunca o perceberam. São felizes.

E hoje há tolos que acham estar rodeados apenas de pessoas sérias. Como se tudo o que pudesse atrair terceiros estivesse apenas dentro deles. Acreditam nos julgamentos morais, nas opiniões destruidoras e no diz-que-disse. São felizes.

E hoje há ignorantes que menosprezam a subtileza da mulher. Consideram-na fiel, leal, imaculada, pura e verdadeira. Comparam-na ao pensamento e actuação linear do homem e entendem-na assim. São felizes.

E hoje há cegos, cornudos, estúpidos, tolos e ignorantes. Todos felizes.

terça-feira, agosto 21, 2007

(Poema) Frio

Frio.
Hoje sinto frio.
Um frio que se entranha,
que penetra, e não sai.

Frio.
Hoje está frio.
Um frio que nos queima,
que adormece, e não vai.

Frio.
Hoje faz frio.
Um frio que nos engana,
que acalma, e não retrai.

Frio.
Hoje faz mesmo muito frio.
Um frio que se sente na pele,
na alma, e que não se subtrai.

(Comentário) Picado

Fui picado vezes sem conta. E porque entupia, aqui ou ali. Rasgaram-me. Por dentro. Tentaram coser-me. Não tinha remédio. Em definitivo. Foi-me retirada a dignidade. Fui humilhado.

Foi-me negado o direito de continuar. Continuo. Errando. Sem arranjo. Não quero saber se alguém se importa. Fui abandonado. Sem explicação. Sem libertação. Mataram-me. Para Sempre.

Fui picado. Vezes sem conta. Mas outros, piores, foram serrados. Sem volta.

segunda-feira, agosto 20, 2007

(Comentário) Partido

Partido... partido. Sinto-me partido. Por dentro e por fora. Num momento apenas. Infeliz. Daqueles que nunca deveriam acontecer. Hoje estou partido. Em tantos pequenos pedaços, que nenhuma forma me ocorre para os juntar.

Perdi o sol, o Norte, o rumo. Mesmo que apenas por momentos. E hoje larguei-os. Tive de os largar. Sem antes sequer lhes ter enchido a alma. E foram. Não sei se vazios, se cheios, se apenas meio-cheios. Mas foram. Tiveram de ir. E foram.

Hoje sinto-me partido. Todo. Corolário de oito meses. Tão maus. Com tanta maldade. Com tanta perda. Abandono. Injustiça. Ingratidão. Egoísmo. Incompreensão. E o momento. Não pára. Como o abutre. Insiste. Sente o medo. O cansaço. E espera. E volta.

Hoje estou partido. Partido. Mas não quero perder a minha luz. A única que insiste em me guiar. Não me ocorre o porquê. Sei-o, mas tenho medo de não lhe entender hoje a sua verdade. E insiste em estar presente, mesmo longe, tão longe, e em contrariar todo este terramoto, em me agarrar à vida. Por mim. Apenas por mim.

(como eu te quero minha luz, como eu te quero...)

Hoje preciso de me ler. De me reler vezes sem conta. E de me reencontrar outra vez.

domingo, agosto 19, 2007

(Pensamento) Egoísmo

Há pessoas que se portam como as esponjas: absorvem muito e pingam pouco.

sábado, agosto 18, 2007

(Comentário) Aconchego

Quero estar bem aconchegado no teu coração. Como tu estás no meu.

sexta-feira, agosto 17, 2007

(Pensamento) Atitude Certa

Se temos tantas vezes de lutar contra as adversidades da vida, porque não fazê-lo da forma que custa menos?

(Comentário) O Um Perfeito

És minha. Minha. Só minha.
Sou teu. Teu. Só teu.
Eu e tu.
Dois, num um perfeito.

quinta-feira, agosto 16, 2007

(Dissertação) Vidas Diferentes

Gostava de começar por tipificar a vida em apenas dois tipos abrangentes. Todos nós temos vidas diferentes, mas, na sua essência, prefiro pensar, para o tema que vamos abordar, que existem apenas dois tipos de vida: uma mais cinzenta, previsível e cansativa pelo seu vazio, e outra, bem mais colorida, cheia de acontecimentos e de desafios que aumentam o nosso conhecimento. Chamemos-lhes a Previsível e a Repleta.

Desde os primeiros anos de vida que o dia-a-dia de uma criança é feito de descobertas e experiências novas. E estas sensações prolongam-se normalmente até à idade da adolescência.

Após a adolescência, altura em que é mais previsível uma vida repleta de emoções, alguns adultos tendem a diminuir a sua capacidade criativa à medida que envelhecem, concentrando os seus esforços apenas na sua actividade profissional e ocupando o resto do tempo numa permanência muitas vezes quase que obrigatória junto da família (o que é diferente de dizer em família).

Transformaram as suas vidas em algo de mais rotineiro, mais certo, mais rectilíneo, mais expectável e por isso mesmo, menos oscilante. Encaixaram-se na tipificação Previsível.

Quanto a mim, muitos foram sendo aniquilados pelo medo do “novo”, porque o “novo” pode colocar em causa tudo o que está dado como certo e adquirido até ao momento. Esqueceram-se que viver por viver nem sempre é viver.

Do “outro lado” da vida, existem adultos que preenchem a sua vida com diversas actividades para além da actividade profissional e da vida familiar. Estão na tipificação Repleta.

Dedicam-se muitas vezes à cultura (pintura, escrita, leitura, música), aos desportos (ténis, futebol, natação), às viagens e aos trabalhos manuais (jardinagem, olearia, bricolage), entre outras actividades possíveis, enfrentando muitas vezes grandes desafios de pesquisa para ultrapassar dificuldades, à medida que o seu conhecimento aumenta.

São por vezes pessoas auto-didactas, que aprendem por si e para si, para seu único prazer. E, nessa busca incessante de auto-conhecimento, estabelecem métodos, objectivos, caminhos e fórmulas alternativas para superar os desafios.

Tornam-se normalmente, pessoas extrovertidas e optimistas, com uma grande dose de auto-confiança e um carisma distinto. São pessoas com vidas preenchidas, plenas.

Temos então os Previsíveis, os que se acomodam à vida que têm, sem sequer perceberem que o comodismo também é uma espécie de sinónimo de desistência.

Quem se acomoda desiste muitas vezes de viver. Passam a estar apenas vivos, o que não significa exactamente viver.

Quantas pessoas não se acomodam a ideias feitas e a chavões para justificarem perante eles próprios a sua desistência de algo?

Porque para muitos é sempre mais fácil desistir do que ter de lutar por algo, ainda para mais quando o resultado de uma luta e de um enorme esforço, pode ser exactamente igual ao da desistência – a perda.

Quem pretende garantir já hoje que algo possa resultar no futuro, não percebeu ainda a essência de viver: o Aqui e Agora.

É imprescindível perceber a impossibilidade de garantir um futuro sem actuar no Aqui e Agora, pela simples razão de que o futuro não pode ser nunca garantido – mas ele pode ser trabalhado a todo o momento, no Aqui e Agora – e isso dá trabalho, muito trabalho, não oferecendo garantias para além da consciência de se estar a tentar.

É também essencial encarar o “novo” como um desafio e não como uma ameaça a um aparente bem-estar. O homem pode ser considerado maduro quando reconhece que é o único responsável pelo que lhe acontece. E o que lhe acontece deveria estar sempre relacionado de alguma forma com o “novo”.

Os homens Previsíveis tendem a justificar o fracasso com factores externos, com coisas que não podem controlar. Mas, na maioria dos casos, os insucessos são fruto das suas próprias desistências.

Alguém se revê nas frases “deixei de acreditar que esta relação possa dar certo”, “deixei de acreditar que este emprego me dê futuro” ou “deixei de acreditar na vida que levo”?

Na grande maioria dos casos, o fracasso acontece porque focamos as nossas expectativas apenas no que a outra parte pode fazer, esquecendo-nos da contribuição que nós próprios poderíamos e deveríamos ter dado.

É uma postura egoísta, que conduz invariavelmente ao fracasso mas que, curiosamente, não costuma causar grandes danos em quem perde. E porquê?

Porque se arranjam as defesas necessárias para culpar factores externos, como os outros, as circunstâncias ou a falta de meios.

Em contrapartida, são pessoas Repletas, com uma vida mais colorida e mais cheia de acontecimentos, as que atingem o sucesso.

E a grande diferença normalmente reside em dois factores: na atitude e na capacidade de perceber que somos nós próprios os únicos responsáveis pelo que nos acontece, a que chamo maturidade.

A atitude certa leva-nos sempre a ser mais persistentes e mais perseverantes, leva-nos a acreditar mais e a não desistir enquanto sentirmos que algo ainda depende de nós.

A maturidade dá-nos a capacidade de perceber que somos nós próprios os únicos responsáveis pelo que nos acontece.

Sem desculpas externas às quais recorrer, sem desculpas que nos possam iludir sobre a responsabilidade do fracasso, a nossa forma de agir fica mais orientada para o sucesso, muitas vezes porque é apenas o único caminho que nos resta.

quarta-feira, agosto 15, 2007

(Poema) Será Que Um Dia?

Será que um dia
te arrebato a voz e o olhar?

Será que um dia
te arrebato a alegria e o cantar?

Será que um dia
te arrebato o sol e o luar?

Será que um dia
te arrebato o amor e o pulsar?

Será que um dia
te arrebato a beleza e o brilhar?

E será que um dia te arrebato mesmo
o coração, o corpo, a pele e a alma
e te levo comigo ao altar?

terça-feira, agosto 14, 2007

(Pensamento) Nascer de Novo

Às vezes resta-nos apenas nascer de novo. É que nem sempre a bonança se sucede à tormenta.

(Comentário) Um Pouco de Tudo

Rezo para que consigas ser sempre um pouco de tudo para mim:

de santa a prostituta,
de corajosa a medricas,
de sabichona a inocente,
de forte a fraca,
de queque a freak,
de suave a quente,
de conservadora a arrojada,
de fina a rameira,
de comedida a contestatária,
de educada a reles,
de confiante a ciumenta,
de mulher a amante.

Um pouco de tudo, só para mim.

segunda-feira, agosto 13, 2007

(Comentário) Até Final

Vais estar sempre comigo. Guardada. Junto do meu coração. Até final dos meus dias.

domingo, agosto 12, 2007

(Pensamento) Descobrir as Palavras

Encontrem textos especiais. Procurem. E leiam-nos muitas vezes. Procurem neles a essência das palavras. Não fiquem apenas com a ideia do que transmitem. Aprendam a descobrir as palavras porque, em parte, são elas que nos dão vida.

(Comentário) Luz Cometa

Tu sabes que és uma pessoa má, desonesta e com mau carácter aos meus olhos. Mas ontem, e apenas por um momento, foste a luz cometa que me acalmou. E só por esse momento mágico eu te agradeço do fundo do coração.

sexta-feira, agosto 10, 2007

(História) Duas Verdades, Ambas Erradas

Numa relação a dois, a forma como ambos se entregam desde o início, é muitas vezes determinante para o seu desfecho.

Vamos analisar uma pequena história onde ambas as conclusões, retiradas por cada um dos intervenientes no fim da relação, são verdade para cada um deles, mas ambas são erradas num contexto global de sentimento envolvido.

A história reza assim:

Uma menina e um menino gostavam muito um do outro. Pareciam até feitos de propósito para aquela relação. Ambos se amavam muito e ambos estavam certos de que tinham encontrado a sua alma gémea.

Mas a menina, porque no passado já tinha amado e por isso mesmo também já tinha sofrido muito, optou desta vez por uma atitude mais segura e comedida (achava ela).

A menina, com medo de dar tudo o que era, com medo de abrir totalmente o seu coração e se magoar depois, optou por dar a conhecer apenas uma parte de si, ser apenas pela metade, defendendo-se assim de um possível fracasso.

Não se envolveu na totalidade, não deu todo o amor que tinha dentro de si, controlou com a razão de quem sabe o que é sofrer, a emoção de tudo o que tinha para dar.

Sabia que assim, se a relação não vingasse, não sofreria também tanto como no passado porque o seu envolvimento estava agora mais controlado, mais racionalizado.

O menino, que desde o primeiro momento abriu o seu coração a este amor, sem medos, sem barreiras e sem fantasmas, cedo começou a perceber que afinal a menina não se entregava da mesma forma que ele, estava muitas vezes não estando e com isso não conseguiam criar uma ligação forte de união, de cumplicidade.

O menino não procurava uma relação qualquer. Procurava antes uma relação especial e única. Abandonou assim a menina, por concluir que se enganara nas características da menina que havia escolhido.

Conclusão:

A menina era de facto especial, única. O menino também. Estavam feitos um para o outro, na perfeição.

A menina, para se defender, deu apenas parte de si. A relação ao não resultar, só lhe deu razão: não sofreu tanto e como tal, tinha-se protegido. Tomou a sua decisão como certa, como a sua verdade e a partir deste momento passou a guiar-se por este tipo de postura, mais racional.

O menino concluiu que a menina afinal não era aquilo que parecia ser. Era uma pessoa mais calculista, mais racional do que ele e com dificuldades em criar uma comunhão, uma cumplicidade.

Era um amor morno, que o menino recusou. Concluiu que aquela menina não era quem procurava, porque não tinha a capacidade de dar. E esta ficou a ser a sua verdade, também correcta, face aos factos de que dispunha.

O menino e a menina nunca mais namoraram e suas vidas separaram-se em definitivo.

A menina deu metade, para se defender. Não sofreu. O menino conheceu metade da menina como se fosse parte inteira. Não a quis. Tanto um como outro decidiram função das suas verdades.

Foram duas verdades, ambas erradas, que os afastaram de vez.

sexta-feira, agosto 03, 2007

(Pensamento) Semear

A vida tem tudo para ser bonita, alegre, intensa, cúmplice e plena.

Cabe a cada um de nós saber o que quer semear em conjunto com o seu par. Mal ou bem, as decisões cabem apenas a cada um de nós. E serão elas que ao longo do tempo farão da relação algo de especial ou de banal.

quinta-feira, agosto 02, 2007

(Pensamento) Fácil e Difícil

Por vezes é fácil começar mal. Mas depois é difícil torná-lo bonito.

(Comentário) Apneia

Já não respiro na tua ausência.
Não morri antes
porque me ensinaste a fazer apneia.
Mas não durmo...
Voa para mim, vem no vento.

(Poema) Para Mim

Perdoa-me a hora...
mas não mais ficarás atrás de ninguém.

Para mim,
vales todos os riscos.
Para mim,
vales todo o tempo de espera.
Para mim,
vales todas as insónias.
Para mim,
és a mais perfeita das mulheres.

Os meus olhos também são só teus...
como tudo o resto.
Amo-te.

E não interpretes de forma leve
todas as palavras que te dou.
Elas saem do fundo de mim.

quarta-feira, agosto 01, 2007

(Comentário) Esquecimento

Sinto algo de muito forte por ti.
Mas não me lembro do nome...

(Pensamento) Cuidar

Cuidem bem de tudo o que conseguirem construir. Com humildade, com tenacidade, com paciência e com dedicação. Todos os dias. Lembrem-se sempre que em apenas um momento se consegue destruir o que levou uma vida a erguer.

(Pensamento) Aposta

Quando tiverem de apostar em alguém, apostem forte. Muito forte. Aqui a sorte não gosta de meias medidas.