quarta-feira, setembro 01, 2004

Prefácio

(In)Questionável, apesar do seu significado inerente, pelo menos dúbio ou inseguro, representa para o autor um conjunto de valores, ideais e comportamentos, que ele assume para si próprio como inteiramente verdadeiros e nos quais ele ideologicamente acredita.

A razão porque o nome contém a palavra Questionável, deve significar tão somente, o dever de permitir aos seus leitores questionar o seu conteúdo, não lhes impondo as verdades em que acredita, como verdades universais, aceites por todos, mas antes como ponto de partida para reflexões individuais e ajustes por parte de quem pode contribuir para que estas possam ser as ‘suas’ verdades.

As aparentemente pequenas ou grandes contradições que o leitor possa, através da sua natural assimilação, detectar ao longo de todos os textos, deverão ser encaradas como um direito que assistiu ao autor, de também ele próprio questionar ou auto-críticar os seus valores perante vários pontos de vista, sendo esta uma importante (única) forma de evolução facultada ao ser humano.

O autor não tem, com esta publicação, a pretensão de ensinar, até pela falta de formação e conhecimento científico em áreas tão vastas e complexas como são, por exemplo, a sociologia e a psicologia, mas sim, de provocar o despertar de alguns leitores para a reflexão sobre valores e ideais que, na maior parte dos casos, se poderão resumir a senso comum, ou simples bom-senso.

Finalmente, reside aqui ainda, a esperança de poder ajudar alguns leitores a acreditar que o mundo muda, de cada vez que um dos seus habitantes evoluí positivamente, seja qual for a direcção escolhida. Cabe a cada um de nós mudar a tendência cada vez maior de apatia, conformismo e pessimismo com que o Homem de hoje encara a vida neste mundo maravilhoso.

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