O teu tempo passou,
a nossa janela já fechou,
fica o que houve para recordar
ou até para deixar queimar.
Nada mudará o entretanto,
nem o sol, nem o teu encanto,
rasga as minhas cartas e postais
porque eu não te vou ter mais.
Esquece os sonhos e as promessas,
porque em minha alma morreram essas,
tu reduziste a pó todo o nosso futuro
e em seu lugar construiste um grande muro.
O teu tempo passou,
o nosso relógio já parou,
deixa cair toda a minha esperança
porque de outro sonho nascerá nova bonança.
Nada mudará a desilusão,
nem o arco íris, nem o teu coração,
abandona os caminhos que ainda temos em comum
porque a coragem de lutar foi só de um.
Esquece os castelos e os cavaleiros,
porque os tempos que me deste foram matreiros,
e a crueldade de toda esta maleita
mostraram de que fibra tu és feita.
O teu tempo, de facto, já passou.
domingo, novembro 11, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário