Sempre julguei o nosso amor como um amor para toda a vida... porque eramos feitos um para o outro.
Sempre julguei o nosso acreditar como a alavanca necessária para ultrapassar todas as dificuldades... porque já tinhamos passado por tanto.
Sempre julguei o nosso diálogo como o motor de uma relação que se queria perdurasse para sempre... porque ninguém se entende tão bem como nós a falar.
Sempre julguei o que fomos construindo como a base onde assenta toda a vida futura... porque foi construída a dois, com igual vontade e empenho.
Percebi agora que as pessoas também desistem, deixam de acreditar, não ajudam, criam desanimos, baixam a cabeça e não lutam quando deveriam.
Percebi agora que nem todos os amores perduram eternamente, nem todas as vontades são suficientemente fortes, nem todas as promessas são mesmo para cumprir e nem todas as mãos nos agarram e guiam para sempre.
Mas também percebi agora que até este é um direito básico que assiste a qualquer ser humano: o de mudar o seu rumo, de forma unilateral.
As minhas utopias não mudam o mundo.
Nem sequer o meu.
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1 comentário:
As utopias não mudam o mundo... mas algumas alcançamos em voos rasantes (deixam de ser utopias!!)... e o mundo fica tão lindo!
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